sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
Ascensão e queda
ROTARY
Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino
Fundamental e Médio
Bandeirantes – Paraná
Cornélio Procópio
VITÓRIA GUALBERTO, 29, 9º. ANO,A
Ascensão e queda
O Hotel Termas Yara foi considerado um ícone do
Norte do Paraná. Hoje encontra-se saqueado. Seus destroços revelam
que foi palco de grandes e inesquecíveis momentos, que fazem parte do legado de
Bandeirantes no seu Jubileu de Carvalho.
Um dos pioneiros, Paulo
Domingos Regalmute Caffeo, em 1920, aqui chegou para comprar madeira. Acabou
comprando duzentos hectares de terra. Um
dia, percorrendo sua propriedade, encontrou uma fonte de água que dava origem a
um córrego. Com olhar perspicaz percebeu que aquela água não era comum. Coletou
uma amostra e enviou-a para análise em um laboratório. O resultado da análise
confirmou sua suspeita. Era uma fonte de água termal. A agua termal é diferente
da água mineral. “Ela carrega compostos minerais em alta concentração como
ferro, zinco, selênio e silício, um antirradical poderoso", segundo Carla
Vidal, dermatologista e dona da clínica Vidal, em São Paulo. Essa mistura de
elementos é o que confere as vantagens do produto: limpar, hidratar, acalmar e
preparar a pele para receber a maquiagem. "Fora do Brasil e principalmente na
França, país de origem da água termal, ela é usada para fins terapêuticos e
ajuda a controlar até mesmo a dermatite atópica, doença que provoca a
inflamação crônica da pele", explica Daniela Petri, dermatologista de São
Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
Ambicioso,
Regalmute, viu naquele recurso natural que brotava do solo, a sua verdadeira fonte
de riqueza. Providenciou a perfuração de um poço no local. Um sistema de
engarrafamento do líquido precioso. E a
comercialização do produto por todo o Brasil. No seu anseio insaciável para acumular bens e riquezas, para se tornar cada vez
mais poderoso, depois de algum tempo, Regalmute começou a construção de
um hotel e uma piscina. Essa era abastecida pela fonte de água termal. O hotel
se tornou ponto de encontro de pessoas famosas e poderosas. Ele era um símbolo
de economia bem sucedida e sucesso.
O dinheiro, a fama,
o poder acabaram. Segundo a memória do povo bandeirantense, Regalmute deu a sua
alma em troca de uma vida glamurosa. Aos oitenta anos, o poderoso Regalmute
teve suas duas pernas amputadas por causa de trombose. Inconformado com a
situação, ele suicidou-se. O hotel tornou-se residências de fantasmas, segundo
o povo. Várias pessoas herdaram a propriedade mas não conseguiram
administrá-la. Em 1980 o hotel entrou em decadência e tornou- se um cenário de
abandono, de esquecimento.
O que foi feito da
fonte de água termal? Por que o Bem não sobrepuja
o Mal? Onde está a mente brilhante que desatará esse imbróglio e proporcionará
aos bandeirantenses menos favorecidos a oportunidade de buscar naquela piscina
e arredores momentos de lazer tão necessários para um corpo são e uma mente sã?
Fama, riqueza,
empregos, água que cura...
Gratidão
ROTARY
Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino
Fundamental e Médio
Bandeirantes – Paraná
Cornélio Procópio
NOTRYSLLAINE, 26, 9º. ANO,A
GRATIDÃO
O legado de
Bandeirantes no seu Jubileu de Carvalho,
no setor educacional, começa no Povoado da Estação com a professora Ismenia L. Nogueira, em 1º. de julho de 1931. A cada dia que passava,
homens e mulheres, anônimos ou não, consolidavam a obra dos pioneiros com seus
ideais e trabalho.
Já houve tempo em
que Bandeirantes tinha 50 escolas: 39 na zona rural e 11 na zona urbana. Mas o povo trabalhador de Bandeirantes,
honrando seus antepassados brillhantes, conquistaram um avanço notável no setor
educacional: 36 escolas – municipais, estaduais, particulares, , APAE, centros
infantis – as creches, centro tecnológico e faculdades.
Um tempo sagrado é o
que a pessoa passa na escola. Na infância, na adolescência, na juventude e na
vida adulta. Estudar é planejar, preparar e usufruir de uma qualidade de vida
cada dia melhor. Olhar para um livro é olhar para o futuro. Um livro aberto é um amigo que fala. Fala do
que é bom e necessário para uma vida saudável, respeitando-se o meio em que se vive e buscando-se soluções pacíficas para as dificuldades do
cotidiano.
No tempo dos nossos
bisavós, avós e pais poucas eram as pessoas que tinham acesso ao conhecimento
sistematizado. A criança, o jovem faziam falta no árduo trabalho da lavoura. E acreditava-se
que pessoas do sexo feminino não precisavam estudar. A elas cabia obedecer,
participar do trabalho na família e procriar. Hoje, todos têm direito à
educação escolar. Desde a criança na creche até o octagenário.
Para celebrar o
Jubileu de Carvalho de Bandeirantes, nada melhor do que homenagear uma outra
mulher que na era contemporânea fez a diferença
no setor educacional. Professora Ide Correa, formada em Arte. Com seu
saber acumulado, com sua criatividade, com sua sabedoria, com seu imenso amor a
Deus, à família, aos amigos transformou os dias escolares em momentos de
aperfeiçoamento. Aperfeiçoamento do querer, do saber e do poder. Ela era como
médico. Sempre encontrava uma solução. Valorizar o momento presente era a
bandeira levantada por essa cidadã
competente, destemida, abençoada e imbatível .
Parabéns,
Bandeirantes pelos seus filhos e filhas que primam pela construção de dias
melhores. Que sabem que quem não
valoriza o que tem acaba ficando sem.
Sem poder, sem dinheiro, sem emprego, sem família, sem saúde, sem
vida...
Mistério
ROTARY
Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino
Fundamental e Médio
Bandeirantes – Paraná
Cornélio Procópio
DAVID GALHARDI DE PAULO, 7, 9º. A
MISTÉRIO
Bandeirantes.
situada a 380 km da capital do Paraná, Curitiba, é o resultado da junção de
três povoados: Invernada, Bandeirantes e Vila Rezende, oficializada no final de
1932.
No
legado de Bandeirantes, nos seus 80 anos, quando celebra seu Jubileu de
Carvalho, encontra-se a história do Hotel Termas Yara. É uma história
fantástica, trágica, esquecida no tempo.
Na
década de 30, Domingos Regalmute, descobriu em suas terras, distante 9 km de
Bandeirantes, próximo a junção dos rios Cinza e Laranjinha, um gêiser (fonte
que jorra). A água tinha cheiro e gosto. Regalmute procurou a prefeitura e
Bandeirantes e conseguiu autorização para analisar o local. Em 1942, a
Universidade Federal do Paraná apresentou o resultado das análises: era uma
fonte de água termal. Fonte de água termal é uma nascente natural cuja água tem uma temperatura mais
elevada que a do corpo humano (normalmente entre
36,5 °C e 37,5 °C ) A água
termal é enriquecida de minerais em altas concentrações, contidas no solo e nas
rochas do local, e daí vem a diferença para a água potável. Por ser rica em sais minerais e
oligoelementos, como zinco, cálcio, magnésio, ferro, selênio, possui ação
anti-inflamatória, cicatrizante e ajuda a combater os radicais livres gerados
pela poluição, cigarro e raios solares.
O hotel e piscina ali construídos foram palcos de
grandes acontecimentos. Inúmeras pessoas buscavam ali a cura para seus males.
Mas, com mais de 80 anos, Regalmute, com trombose, amputou as duas pernas.
Inconformado com a situação suicidou-se. Seu herdeiro, morreu num acidente de
trânsito. Um incêndio destruiu boa parte do hotel. Até hoje ninguém conseguiu
dar vida àquele cenário de abandono.
Na tradição oral conta-se que os dias gloriosos
vividos eram resultados de um acordo que Regalmute fez com o diabo. Trocou a
sua alma pelo dinheiro e sucesso. Quando a dívida foi cobrada, Regalmute pediu
clemência e uma chance lhe foi dada. Se conseguisse mergulhar na piscina
estaria salvo. Cruel, o credor foi tirando do seu devedor um membro de cada
vez. E a cabeça ficou ao lado da piscina.
Mulher vestida de noiva, janelas batendo, portas
abrindo e fechando sozinhas, passos e vozes que parecem vir de todos os
lugares, a sensação de que tem sempre alguém vigiando... é o epílogo de uma
história de trabalho, ganância, glória e perdição.
VILA MACEDO
ROTARY
Colégio Estadual Juvenal Mesquita – Ensino
Fundamental e Médio
Bandeirantes – Paraná
Cornélio Procópio
Carla Caroline Diniz, 6, 9º. ANO,B
VILA MACEDO
Bandeirantes é sinônimo de
progresso!
Não aquele progresso desmedido,
sem controle, que acaba gerando paradoxos. Mas aquele progresso que, como a
seiva da planta, alimenta sem cessar o desenvolvimento normal e saudável.
No decorrer dos seus oitenta anos, aquela que já foi um povoado, viu o
seu solo, terra roxa da esperança, produzir em abundância. E o seu povo
trabalhador, não mediu esforços para honrar a sua pujança viril.
Muitas coisas mudaram desde 14 de
novembro de 1934, quando começava a surgir o município de Bandeirantes, A
Bandeirantes que é de cada um de seus habitantes. Essas mudanças aconteceram
graças aos prefeitos e vereadores que souberam legislar e administrar os
anseios do povo bandeirantense.
O desenvolvimento trouxe mudanças.
Várias vilas surgiram. Uma delas foi a
Vila Macedo, mais conhecida como Vila IBC.
A Vila Macedo vem crescendo
paulatinamente, junto com Bandeirantes. Ela foi bem mais tranqüila. Hoje tem motivos
de sobra para ser destaque. A instalação da UNOPAR tornou-a mais movimentada. A
clientela da universidade, oriunda do
centro, das vilas e, também, das cidades vizinhas, agitam o meio, prestigiando
o comércio e o setor de alimentação.
O comércio, a indústria vem crescendo. A
Incubadora Industrial, a Zenaplast são empresas que geram empregos permanentes. Há supermercados
suficientes para atender o gosto e a necessidade dos moradores. As lojas,
lanchonetes, pizzarias, restaurantes são lugares aprazíveis.
As pessoas da Vila Macedo, batalhadoras,
trabalhadoras e simpáticas, enfrentam o dia a dia com alegria.
Na vila há capela, igrejas
evangélicas para que cada cidadão possa ter o seu momento com Deus.
Como legado, no Jubileu de
Carvalho de Bandeirantes, a Vila Macedo cumpre seu papel. Acompanha passo a
passo as conquistas desse povo incansável. A Vila Macedo é uma vila com algo a mais,
uma vila que completa Bandeirantes. Que resiste aos vendavais da vida.
Parabéns, Bandeirantes! Sua
pujança enriquece o Brasil.
Pequena grande cidade
ROTARY
CLUB BANDEIRANTES – DISTRITO 4710
CONCURSO
DE REDAÇÃO
Rua São
Paulo, 2126, Centro, Bandeirantes/PR
ESCOLA: COL.
EST. JUVENAL MESQUITA – ENS. FUND.
E MÉDIO – ANO: 7º., B
ALUNA: ANA
FLÁVIA DOS SANTOS COELHO
IDADE: 12
DIRETORA:
FABIANA A. G. CASTELAR PROFESSORA: MARIA A. DE
OLIVEIRA
TEMA: O
LEGADO DE BANDEIRANTES NOS SEUS 80 ANOS
Pequena grande cidade
Inovar é
o seu destino. Nos mais variados setores, com simplicidade e criatividade.
Encanta os turistas que a visitam. Não é perfeita, mas aqui se mora com prazer.
O querer
e o saber fizeram a diferença na busca da atualização e do progresso. Os
pioneiros, homens e mulheres, trabalharam para que os bandeirantenses pudessem
ser profissionais formados com qualidade.
A
instalação da Ferrovia São Paulo-Paraná, em julho de 1930, distante três
quilômetros do patrimônio Invernada, fortaleceu o comércio e a agricultura.
A
tecnologia está presente na maioria dos lares. O meio de transporte conta até
com o táxi popular, que é uma bênção de Deus para quem não é motorizado.
O setor
de engenharia civil vive dias dourados. A agricultura continua sendo o alicerce
da região. O setor alimentício está muito bem representado. A Feira da Lua é o
“point” daqueles que tem bom paladar e apreciam momentos de descontração, paz e
alegria.
Parabéns,
pequena grande cidade!
REDAÇÃO PREMIADA – 1º. Lugar na categoria
6º./7º. anos
PARABÉNS,
ANA FLÁVIA DOS SANTOS COELHO!
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Água do caixão
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES - ENSINO
FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
( (43) 3542-4643 * BR 369 Km 53, Bairro Usina
Bandeirante, CEP 86360-000
bntusina@seed.pr.gov.br –
www.bntusina.seed.pr.gov.br
BANDEIRANTES – PARANÁ
NOME:
Washington - ANO: 9º. TURMA:
A DATA: 30/06/13
Água do Caixão
Meu passatempo
preferido é pescar. Uma vez por semana, no mínimo, providencio minhocas,
verifico minha vara de pescar, meus azóis, meu embornal e lá vou eu ... O
prazer está em atrair o peixe e puxá-lo para fora da água. Semana passada,
quando fisguei um lindo lambari que teimava em não sair, lembrei-me de uma
noite de terror.
Quarta-feira. Noite própria para pescaria. O
céu estrelado lembrava um parque de diversões daqueles que a gente vê nas
cidades grandes. Eu estava pescando uns mandizinhos quando meu tio chegou
alertando-me que já era 00h30. O irmão de minha mãe é um homem temente a Deus,
másculo, trabalhador, honesto, capaz de encarar as adversidades da vida. Mas
ele estava trêmulo. Informou que acabara de ver um caixão subindo o rio. E o caixão
estava aberto.
Começou um vento
gélido. No ar pairava um cheiro de enxofre. O rio parecia inerte. Ouviu-se o
pio de uma coruja. Morcegos voavam aos bandos. Ouvimos um relinchar e, logo em
seguida, avistamos um corcel negro do outro lado do rio. O vulto que o montava
fazia lembrar Guerra nas estrelas. De repente, tudo voltou ao normal.
Ainda tentamos
jogar a tarrafa, mas em vão.
Não pegamos um bagre.
Ao sentir a vara
leve fechei o livro das recordações e percebi que o danadinho do lambari tinha
escapado.
A história do
caixão aberto que sobe o rio nas noites de quarta e sextas-feiras à meia-noite
ainda povoa o imaginário do povo bandeirantense. Eu não me esqueço. Sou
testemunha ocular.
Rotina
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES - ENSINO
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BANDEIRANTES – PARANÁ
NOME:
Antonio = ANO: 9º. TURMA: A DATA: 30/06/13
Rotina
Caia muita chuva. O céu estava negro. Em
seu quarto, Paulo assistia “Dark Skies”.
Lá fora, vento, raios e trovões causavam terror. No quarto, o filme
provocava arrepios. Enquadrado por duas forças poderosas, Paulo optou por
desligar o televisor. Resolveu descer até a cozinha para verificar se o jantar
estava pronto. Sua mãe, atarefada com os preparativos, pediu a ele que voltasse
para o quarto até a comida estar servida.
A escuridão lá fora, o vento muito forte que sacudia tudo que não
estivesse muito bem fixado, os raios que cortavam o espaço e os trovões que
machucavam os ouvidos levaram Paulo para o dia que perdera Caio, seu amigo de
todas as horas.
Caio era o capitão do time. Sabia chamar a atenção de seus comandados.
Cada um arcava com as suas falhas. Mas todos eram igualmente valorizados.
Naquele domingo fatídico, todos juntos partiram para o campo de futebol
do TG 05-013. O adversário era o temível Huberto Teixeira. O jogo corria da
melhor forma possível pois eram dois fortes duelando: gol lá, gol cá! Até que a
natureza resolveu participar. O tempo escureceu, A água caia impiedosamente.
Ventos a 200 km/h envergavam as
árvores, raios iluminavam os céus como se fossem lasers e trovões ensurdeciam
os atletas que correram em busca de abrigo. Nessa busca por proteção, Caio foi
fulminado por um raio. Nenhuma ajuda foi capaz de trazê-lo de volta.
Com o corpo suando copiosamente e os olhos marejados, Paulo saiu daquele
mundo cruel, levantou-se e, sacudindo a cabeça, foi tomar um banho. Em seguida
ligou para alguns amigos. Depois desceu os degraus e foi para a cozinha onde um
lauto jantar o aguardava.
Ao chegar, disse para a mãe:
-
- “A vida é uma peça de teatro que não
permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes
que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos” - registrou Charles Chaplin para a posteridade.
Qualidade de vida
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES - ENSINO
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BANDEIRANTES – PARANÁ
NOME:
Jéssica - ANO: 9º. TURMA: A DATA: 29/06/13
Qualidade de
vida
O sítio era uma bênção de Deus. A
plantação de alfafa estava todinha verde. O barracão enorme estava à espera da
colheita. Na horta, as verduras estavam
no auge de sua beleza. O pomar era um uma provocação para a gula.
Foi à beira da pequena cascata batizada
de Cachoeira de Waikiki, sob o olhar carinhoso de seus adoráveis tios e tendo no colo seu mascote Neimar, que
Letícia pôs-se a ler o livro Marley e Eu (retrata um lindo Labrador que é
hiperativo desde pequenininho e que muda completamente a vida de um casal).
Diante do coração puro
e da lealdade incondicional de Marley, Letícia lembrou-se de Júlia sua amiga
inesquecível que lhe ensinou a viver cada dia com alegria e aproveitar cada
momento, seguindo o que dita o coração. Com Júlia um passeio pelo bosque, uma
neve recém-caída, uma soneca sob o sol de inverno, ajudar em casa, fazer as
tarefas escolares – qualquer coisa – era motivo para contentamento e gratidão.
Letícia mergulhou
fundo no passado. Lembrou-se do passeio em Quebec, a única cidade murada da América
do Norte, com a neve oferecendo uma imagem
única da natureza. Em meio aquele mundo fantástico, Júlia a surpreendeu
dando-lhe o lindo urso que ganhou o nome do maior ídolo no mundo do futebol
brasileiro. Ao entregar-lhe o presente, Júlia dissera:
- Mantenha o otimismo
diante da adversidade. Cultive a amizade, pratique o altruísmo e, acima de
tudo, mantenha uma lealdade incondicional às Leis Divinas, Humanas e Naturais.
Saindo do seu mundo
interior, Letícia abandonou o livro, abraçou Neimar vigorosamente. Lágrimas banhavam seu rosto quando disse:
- Hoje é 1º. de julho.
Faz dez anos que Júlia foi para o andar de cima.
Morte e vida
NOME: Edimara – 9º Ano – Turma: A –
Data: 29/06/13
Morte e vida
A natureza estava em festa. Era primavera. As
mãos tremiam. No livro de capa dourada a palavra Odisséia estava grafada em
letras garrafais.
Odisséia é a famosa história
do herói Ulisses e das desventuras por que passou no difícil caminho de retorno
ao lar, em Ítaca.
Homero? Não se sabe muito
sobre sua vida. O certo é que suas obras são fontes fundamentais para o estudo
da história da Grécia Antiga.
A palavra Homero fez com que
Maicon se lembrasse da figura do avô paterno. Homem que levava muito a sério a
busca do conhecimento. Sempre reservava um dinheirinho para investir em livros.
Foi o avô que lhe oferecera
o churrasco para comemorar seus 18 anos. Maicon convidara os amigos e
adentraram a noite conversando, cantando, comendo, dançando e ouvindo os
relatos dos mais velhos. Na família de Maicon era assim. Cabia os jovens?
Também cabia as crianças, os adultos e os idosos. Lá pelas tantas da noite o
avô o chamara ao escritório e lhe entregara o exemplar de Odisséia que estava
com a família há anos. O neto, a exemplo do avô, guardou o livro como se guarda
uma pedra preciosa.
Mas a família sofreu uma
perda irreparável. O avô, debilitado pela idade, veio a falecer. O velório foi
comovente. A multidão de amigos se fizerem presentes até o último tijolo ser
cimentado.
Com um soluço dolorido,
Maicon voltou para aquele ambiente primaveril onde as abelhas zumbiam voando de
flor em flor e os beija-flores voavam em zigue-zagues.
Cia
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES - ENSINO
FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
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BANDEIRANTES – PARANÁ
NOME:
Karina - ANO: 9º. TURMA: A DATA: 22/06/13
cia
Fim de semestre.
Daniel tinha ficado com nota vermelha no primeiro bimestre. O professor Luciano
Huck, professor de Língua Portuguesa por
excelência, o advertira:
- Caríssimo, urge que você
recupere a nota e o conteúdo. Além das tarefas não cumpridas que deverá
concluir, é necessário que faça também a resenha do livro Por Quem os Sinos Dobram
(For Whom the Bells Tolls), do escritor norte-americano Ernest Hemingway
(1940); e faça uma paródia com a letra da música Por Quem os Sinos
Dobram, de Raul Seixas.
Ao cantarolar ‘Coragem, coragem, se o que você quer é aquilo que
pensa e faz/ Coragem, coragem, eu sei que você pode mais’, o aluno lembrou-se
de quando cursava o Ensino Básico no Colégio Estadual do Campo Usina
Bandeirantes. Relatar, narrar, argumentar e expor
eram os caminhos percorridos pelos alunos em todas as disciplinas.
Lembrou-se com carinho daquele dia na
Chácara Chão Vermelho. Seu anfitrião, Domingos Pelegrini, amigo de todas
as horas, o lembrara de que devia fazer o resumo do livro 1808, de Laurentino
Gomes, se quisesse ser aprovado no 9º. Ano.
Levando uma cesta com lanches, refrigerantes e
uma rede muito linda em preto e vermelho, caminharam até o riacho que
cortava a pequena propriedade. Armaram a rede, Daniel encarapitou-se na forquilha
de um lindo ipê amarelo, enquanto Domingos acomodava-se no seu lugar preferido
de lazer.
Enquanto um lia, o outro anotava. Um
intervalo para satisfazer o estômago que reclamava, permitiu, também, divagações
que os transportaram para outros tempos e outros espaços.
Ao entardecer, enquanto os pássaros
gorjeavam, o gado voltava ao curral, já com a tarefa escolar rascunhada, os
dois jovens visitaram as mais diversas árvores frutíferas.
Ouvindo um barulho bastante conhecido, Rooooom, Daniel voltou ao presente. Ainda com gosto de
fruta na boca, monologou:
- “A amizade é uma predisposição recíproca
que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro, já
dizia Platão”.
A bola
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES - ENSINO
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BANDEIRANTES – PARANÁ
NOME:
Jonathan – ANO: 9º. TURMA: A DATA: 27/06/13
A bola
21 de junho de 2013. Os ponteiros do
relógio marcavam 10h54 min. O calendário anunciava: início do Inverno! A
natureza era um convite à reflexão. O pé de caqui não tinha uma folha.
Só os ramos secos. Era o retrato fiel de um espectro. O céu estava
cinzento. A chuva havia cessado. Estava frio mas não ventava.
No aconchego de seu quarto, Júnior
lia a obra de Marcos Rey, Quem manda já morreu quando, distraidamente, seus
olhos percorreram o ambiente que o cercava. Bem pertinho do computador estava
um objeto de estimação: sua bola Topper KV 12 Carbon! Aquela imagem o fez voltar no tempo e
no espaço.
Era dezembro. Os bandeirantenses aficionados
por futebol estavam eufóricos. A conivência da natureza saltava
aos olhos. Uma brisa deliciosa envolvia os transeuntes. O verde
das árvores era um convite para celebrar a vida.
No centro do Estádio Comendador Luiz
Meneghel estavam reunidos os atletas, o juiz, os assistentes, os gandulas e
alguns curiosos com credenciais.
Quando soou o apito somente as
personagens principais do espetáculo estavam em campo. E o jogo começou.
O jogo das estrelas.
Quem jogou? Quem perdeu? Quem ganhou?
Na memória de Júnior, incrustado indelevelmente,
ficou o momento do sorteio, o número do seu ingresso sendo anunciado através
dos microfones da Rádio Cabiúna – a Rádio do Povo. E ... Nilmar cumprimentado-o
e entregando-lhe aquela que passou a ser o seu troféu – a bola Topper KV 12 Carbon!
Batidas
na porta tiraram o sonhador de seu devaneio. Com um suspiro exalando
saudade, levantou-se preguiçosamente e foi atender a quem o chamava.
Guerra e paz
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BANDEIRANTES – PARANÁ
NOME:
Elizabeh - ANO: 9º. TURMA: A DATA: 22/06/13
Guerra e paz
Na biblioteca, Kevin lia Guerra e Paz, de
Tolstói. Nele, o autor narra a campanha do imperador francês Napoleão na Áustria,
descreve a invasão da Rússia pelo exército francês e a sua retirada,
compreendendo o período de 1805
a 1820. Sobretudo, Tolstói, disseca
causas, origens e conseqüências dos conflitos e, principalmente, expõe
os homens e suas fraquezas.
Seu escudeiro Nick, do outro lado
da mesa, lia uma Sabrina: O Castelo de Vidro, de Violet
Winspear. Ao ler o título, um vendaval de emoções tomou conta
do rapaz, presença assídua naquele local. Seu amigo Nick era o único a
saber de suas vicissitudes.
Como
num passe de mágica, Kevin voltou àquela primavera em Holambra, a cidade
das flores. Holambra é um município
brasileiro do estado
de São
Paulo e microrregião de Campinas,
fundada em 27 de outubro de 1991. A cidade
destaca-se por ter o sétimo melhor índice de qualidade
de vida do Brasil
e por ter o melhor índice de segurança
do país. Com mão-de-obra qualificada no setor agrícola, o município
destaca-se como o maior centro de produção de flores e plantas
ornamentais da América Latina. Holambra é considerada oficialmente
uma estância turística e anualmente
promove a maior exposição de flores da América
Latina - a Expoflora.
Daniela, sua namorada, telefonara-lhe
convidando-o para dar um passeio no parque. Caminharam de mãos dadas,
conversaram animadamente e beijaram-se com paixão. Ao deixá-la em casa, sua deusa
entregou-lhe um pequeno embrulho, num lindo invólucro. Daniela impediu
que abrisse o pacote.
Ansioso, ao chegar em casa, cuidadosamente
abriu o presente. Era um exemplar de UM ADORÁVEL TIRANO, Sabrina
nº 53 de Violet Winspear. Leu com voracidade todas as páginas.
No dia
seguinte encontrou a casa de Daniela toda fechada. Tocou a campainha, pulou o
muro, esmurrou a porta. Silêncio total. O vizinho da esquerda o chamou e lhe
entregou uma carta de Daniela. Nela Daniela dizia:
- Amo
você. Não me esqueça. Estou com leucemia ...
Sacudindo a cabeça como se estivesse voltando de um transe, o
rapaz voltou ao seu livro e leu a seguinte frase: “Aquele que conheceu apenas a
sua mulher, e a amou, sabe mais de mulheres do que aquele que conheceu mil.”
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
ARAPUCA
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES - ENSINO
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BANDEIRANTES – PARANÁ
NOME: Sara - ANO: 8º. TURMA: A DATA: 24/06/13
Você vai escrever um conto de enigma em
que um detetive – homem ou mulher – investiga um assassinato. O ponto de
partida é uma das quatro imagens da p. 20.
Deverão estar presentes em seu conto:
·
O culpado é uma
pessoa conhecida da vítima.
·
O culpado vai
beneficiar-se financeiramente com a morte da vítima.
·
Assim como
Sherlock conta com Watson, seu detetive terá um(a) amigo(a) que o ajuda na
investigação e é o narrador da história.
Planeje os detalhes do enredo: quem será
a vítima?; quem será o assassino?; como o criminoso executará o crime; que
pistas ele deixará?; quem será o detetive?; haverá apenas um suspeito ou mais
de um?;quem são eles; Que motivo eles teriam para cometer o crime?; que meios
teriam para executar o assassinato?; que pistas falsas vai haver?.
ARAPUCA
O bosque tinha um
nome estranho: Floresta Negra. Em meio a uma vegetação rica havia um casebre
caindo aos pedaços. Seu morador chamava-se Miguel. Tinha 56 anos, Seus cabelos
grisalhos, olhos negros emolduravam um corpo robusto. Sua única vizinha,
Cecília, morava numa casa de alvenaria e vivia com muito conforto.
Certa noite, enquanto chovia lá fora,
Miguel sorvia sua bebida preferida: café com conhaque, enquanto assistia um
jogo de futebol: Grêmio X Internacional.
De repente a energia foi interrompida.
Simultaneamente, ouviu-se gritos alucinantes que pediam:
-
Socorro ... por favor ... me ajude !...
Raios e trovões transformavam o bosque
num ambiente fantasmagórico. Vultos se movimentavam em volta do casebre.
Corriam rápido em direção à janela do quarto.
Em meio a escuridão, o angustiado senhor
tateava à procura de vela e fósforo. Ao tropeçar e cair foi atingido por uma
faca afiada em seu peito.
Quando o temporal passou, Cecília,
preocupada com a precariedade da residência de seu vizinho, foi verificar se
ele precisava de alguma coisa. Encontrou Miguel numa poça de sangue. Apavorada
chamou a polícia.
As suspeitas caíram sobre a única pessoa
que visitava Miguel sistematicamente: dia sim, dia não. Era Tião, que vinha
jogar baralho e beber cachaça com dono da casa.
Depois de muitas investigações ficou
comprovado que Tião aproveitou aquela providencial noite para, com vários
desocupados da sua vila, roubar R$10.0000,00. Só ele sabia que o velhinho tinha
tanto dinheiro.
O ladrão e assassino foi para a cadeia,
que é o lugar para pessoas que se comportam como animais irracionais.
O dinheiro roubado foi entregue ao asilo
local para ajudar na manutenção do mesmo.
PT
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BANDEIRANTES – PARANÁ
NOME: TATIELLE - ANO:
8º. TURMA: A DATA: 24/06/13
Você vai escrever um conto de enigma em
que um detetive – homem ou mulher – investiga um assassinato. O ponto de
partida é uma das quatro imagens da p. 20.
Deverão estar presentes em seu conto:
·
O culpado é uma
pessoa conhecida da vítima.
·
O culpado vai
beneficiar-se financeiramente com a morte da vítima.
·
Assim como
Sherlock conta com Watson, seu detetive terá um(a) amigo(a) que o ajuda na
investigação e é o narrador da história.
Planeje os detalhes do enredo: quem será
a vítima?; quem será o assassino?; como o criminoso executará o crime; que
pistas ele deixará?; quem será o detetive?; haverá apenas um suspeito ou mais
de um?;quem são eles; Que motivo eles teriam para cometer o crime?; que meios
teriam para executar o assassinato?; que pistas falsas vai haver?.
PT
Domingo no parque. O dia estava lindo. As
irmãs Melissa e Emily estavam preocupadas. O cão de estimação, PT (poderoso Thor)
havia sido atropelado e o motorista tinha fugido sem prestar socorro.
Precisavam descobrir quem fizera tamanha maldade.
O ambiente destoava dos sentimentos das
garotas. Um vento morno e leve sacudia levemente as folhas das árvores. Os
pássaros chilreavam alegremente. O verde das plantas lembrava esmeraldas.
A variedade de cores e o perfume suave avisavam que era primavera, a estação
das flores.
O ar circunspecto das meninas
chamou a atenção de um rapaz que se aproximou e se ofereceu para ajudá-las, caso
estivessem precisando. Informou que era funcionário da Catedral e mostrou seu
crachá.
A narração do acontecido foi feita com
lágrimas mas a voz de Melissa tornou-se dura quando afirmou que ia descobrir o desalmado.
Felipe pediu-lhes que contassem sobre o cotidiano
delas e acabou descobrindo que tinham um vizinho que admirava PT e se propôs
até a comprá-lo.
Dirigiram-se à casa do vizinho e
pediram-lhe para levá-los até o hospital. Puderam constatar que o carro
tinha manchas de sangue. Perguntaram-lhe como tinha passado a manhã e ele
respondeu que tinha ficado em casa assistindo TV.
Mentira, pensou Emily. Mas, Felipe,
conhecedor da alma humana, teve certeza que era verdade.
O vizinho, envolvido com a
simpatia dos jovens, contou-lhes que emprestara seu carro para a moça do
casarão da esquina. Emocionado contou-lhes que a moça era filha única e morria
de inveja porque Melissa e Emily eram gêmeas. Ele queria o PT para tornar a
vida da jovem menos solitária.
Os três jovens contaram, então, o triste episódio
da morte de PT.
De comum acordo, foram os quatro ao
casarão. O mordomo que atendeu a porta informou que a família estava no
hospital porque a filha do casal sofreu uma queda ao subir a escada para o
primeiro andar.
No hospital, o pai da moça os atendeu com
profunda tristeza no olhar. Contou-lhes que a tomografia mostrou que Mérida
sofrera um abalo na cabeça devido a uma forte
batida. As chances de sobrevivência eram quase nulas.
A dor
pela morte de PT foi mitigada.
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