sexta-feira, 24 de junho de 2016

O código

O código

                                                                                                                           Aluna: Gabriela Dalbosco

          Toca o sino. O dia que estava aparentemente normal, muda drasticamente. No colégio a agitação cessa, a sala de aula se resume em baixos sussurros e os corredores se preenchem de silêncio. A pressa estampada no rosto das pessoas se dissolve e dá lugar à preocupação. Ou será à curiosidade?
          Naquela pequena cidade do interior acontecia assim, uma badalada a cada cinco segundos notificava o que ninguém gostava de ouvir. Porém, o fato de ser um barulho indesejável não impedia que, de quando em quando, o sino tocasse; e a forma com que as pessoas reagiam diante do fato era sempre a mesma.
          Aquele era o barulho que os fazia instantaneamente desviar suas atenções e pensamentos para as pessoas de maior valor em suas vidas. Era o “choque de realidade” que recebiam. Era o lembrete de que o tempo é curto e passa depressa; a notificação de que a ordem natural das coisas nunca se altera.
         Mas, nem sempre o badalar do sino espalhava tristeza. Às quintas-feiras, aos sábados e domingos ele funcionava como uma espécie de relógio, avisando às viúvas que era chegada a hora de se arrumar para visitar seu santo conselheiro; confirmando à vovó que o vovô estava certo quando a mandou se apressar com o banho para conseguir um lugar privilegiado entre os bancos; lembrando aos preguiçosos e festeiros que daquela hora em diante o barulho era visto como um sinal de desrespeito. Este badalar constante passava uma sensação rotineira e não causava impacto nas pessoas.
          O outro badalar não. Ele era temido até pela criança rebelde da sala de aula, pois seu avô encontrava-se no hospital. Era temido pela bibliotecária cujo marido fazia bico em uma serraria; e também pela moça que após uma discussão, não teve notícias de seu namorado. Era temido por estampar uma verdade: Ainda não foi encontrada uma solução para reverter o ciclo da vida. E infelizmente, querendo ou não, todos temem a verdade.

Professora: Dirlene Maria Ambrósio da Silva

Escola: E. E. E. B. Aratiba – Aratiba (RS)

Cidade qualquer, dia qualquer

Cidade qualquer, dia qualquer

                                                                                         Aluna: Izabela Garcia Roman


          Cidade pequena, cidade comum, cidade qualquer, como um dia cantou o poeta. Cidade que o mundo desconhece e onde o sol vigoroso, quase todos os dias, aparece inexorável, pondo fim à solidão da noite anterior. Como em um dia qualquer, o galo vem roubar seu descanso, anunciando em alto e bom tom, o recomeço da batalha pelo pão nosso de cada dia.
          Como um teleguiado, guia seus passos na direção do grande e mal iluminado barracão. Roboticamente, bate o cartão de ponto. Claustrofóbico, mal ventilado, lá, amontoam-se tecidos, linhas, agulhas, pessoas, cheiros, sonhos, frustrações. Tudo costurado pelo tremendo “tritritri” das máquinas que tremem ao sabor do trabalho das costureiras que, como ela, calam-se diante da conhecida sinfonia.
           Grande fonte de renda da região, as fábricas de jeans proliferam-se no entorno da cidade e, parecem ainda, surgirem da noite para o dia.
          Toma do tecido áspero. Sem emoção, desliza-o sobre a máquina. Vê suas mãos sobre ele. Por um instante duvida: serão realmente suas? Mãos azuis que confirmam que está lá! Suas preocupações costuram-se ao interminável e monótono ritmo que mora, há três anos em sua cabeça: as contas para pagar... tritritri... as crianças na esco... tritritri... o marido desemprega... tritritri... os... tritritri...
            O tempo passa nessa melodia sem fim. Repentinamente, outro som se sobrepõe à entediante orquestra, desfazendo no ar o tecido feito de retalhos de pensamentos. O apito cessa. Levanta-se. Sai. Coberta de céu, alinhava mais um dia.

Professora: Panagiota Thomas Moutropoulos Aparício
Escola: E. M. E. F. Prof. Athayr da Silva Rosa – Urupês – SP



Sessenta minutos

Sessenta minutos

                                                                                                     Aluna: Viviane Marins Guimarães
                                                                                                      (Texto finalista na OLP 2012)


           O despertador do celular toca. Soneca. Soneca. Mais cinco minutos. Não dá mais, tenho de levantar. São 5h45 e eu ainda estou com muito sono. Paciência, se não levantar agora, bye-bye escola. O ônibus passa às 6h10 e se eu não chegar a tempo, só daqui à uma hora. Coisas de quem vive na Posse, um paraíso escondido sob nuvens de poeira da estrada de chão.
          É impressionante como o tempo voa quando a gente está atrasada. Tudo feito: uniforme, livros, mochila, café... O horário está apertado, mas estou pronta para sair. Passos rápidos até o ponto; cheguei. Mas algo está errado, muito silêncio e muita poeira. A matemática não falha: silêncio + vazio + poeira = o amarelinho passou. Sabia que isso ia acontecer, culpa daquela soneca a mais. Não tem muita escolha, uma hora de espera. Se ao menos desse para voltar para a cama... Melhor não arriscar.
           Em sessenta minutos é possível se pensar em muita coisa, principalmente quando se está sozinha em um lugar quase desértico. Ainda sob o efeito da irritação pelo atraso, que a diretora não me deixará esquecer, penso nas contradições do lugar onde vivo: sou do Rio de Janeiro (tudo bem que Tanguá fica um pouquinho distante e a Posse faz parecer um outro continente) e quanta coisa vai acontecer por aqui! As Olimpíadas e a Copa do Mundo prometem trazer muitas novidades, o Brasil ficará mais moderno do que nunca. Prédios, estádios, metrô... e eu, parada em um ponto de ônibus, engolindo poeira do estradão. Se eu contar isso no Facebook para qualquer pessoa de outro lugar do mundo, acho que vão dizer que é piada.
          Pensei, cantei, falei sozinha, tirei cutícula e ainda são 6h54. É impressionante como o tempo engatinha quando a gente está esperando o amarelinho. Os dezesseis minutos restantes até a chegada do ônibus foram de completo vazio, nem dá para contar. Dezesseis não, dezenove. O ônibus atrasou três minutos, só porque eu não precisava, sempre assim.
          Chegando à escola, nenhuma novidade. Sermão da diretora, desculpa ao professor, implicância dos colegas da turma. Pareceu uma eternidade, mas comecei meu dia de aula, enfim. No quadro, o professor de geografia explica sobre globalização, sobre como a noção de tempo mudou com o passar dos anos. Nos dias de hoje, em uma hora, muita coisa acontece e muita coisa muda no mundo. Mas no mundo de quem? Se eu contar isso no Facebook para qualquer pessoa, acho que vão dizer que é piada.
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Professor: Wagner da Conceição Trindade

Escola: E. M. Ernestina Ferreira Muniz – Tanguá (RJ)

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Quatro loucuras

A revista Isto É publicou uma excelente entrevista com Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional.


          Uma das perguntas desta entrevista, e a respectiva resposta, você verá a seguir. Medite sobre ela.

ISTO É – Muitas pessoas têm buscado sonhos  que não são seus, isso é verdade?
Shinyashiki - A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade:
  primeira, é  instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados  individuais.
         A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os  dias.
       A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
            Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas.
As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade.
Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por
causa do casamento.
             Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa
com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema.
Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais.              
             Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte.
             A maior parte pega o médico  pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz".
Eu sentia uma  dor enorme  por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade
  é feita de coisas pequenas. 

Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, ou por não ter comprado isto ou aquilo, mas sim de teresperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a  vida.
Todos, na hora da morte....  ”dizem se arrepender de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.”...
....”aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas”....
Pense.... medite....
Alguma coisa parece semelhante em tua vida?


domingo, 12 de junho de 2016

Os dez mandamentos para uma boa redação

OS DEZ MANDAMENTOS PARA UMA BOA REDAÇÃO

1) Preste atenção quanto à modalidade de texto proposto     (dissertação, carta argumentativa ou qualquer outro)
2) Leia os textos de apoio. Eles estão lá para auxiliá-lo
3) Organize suas idéias. Pense antes de começar a escrever
4) Jamais fuja do tema proposto
5) Seja coerente e coeso. Estes são pontos fundamentais para a elaboração de uma redação
6) Tenha cuidado com a gramática. Evite o uso de gírias, expressões populares e palavras estrangeiras.
7) Evite o uso de parágrafos muito longos.
8) Fique atento à concordância verbal. Tenha o cuidado de flexionar corretamente os verbos quando usá-los no gerúndio ou no particípio
9) O texto deve ter uma seqüência lógica
10) Faça uma letra legível, afinal de contas não adianta nada seguir os outros conselhos e redigir seu texto com uma caligrafia impossível de ser lida.


Meu cordel - Naryeli Fernandes de Almaida

NOME: Naryeli Fernandes de  Almeida,
5ª. Série A - CEUB

 MEU CORDEL
dados sobre minha vida


 Naryeli Fernandes
Este é meu nome.
Aprender é meu trabalho,
O estudo me consome.
O meu sonho é ser alguém,
Prá nunca passar fome.

Por Nary desde criança,
Assim eu sou chamada.
Quero ser alguém na vida
E não posso ficar parada.
Pois tenho muito a aprender
E também sou educada.

Estudo prá ser alguém.
E não quero ficar pra trás.
Mas quero viver bem,
Com tranqüilidade e paz.
Mostrando pros meus amigos
A diferença que o estudo faz.


Sou também muito simples.
Mal não tenho no coração.
Gosto muito do respeito,
E admiro a educação.
O meu mestre é Jesus
Que nos deu a salvação.

Eu nasci em Bandeirantes,
Cidade boa e bacana.
Solo de terra fértil,
Onde a agricultura é a cana.
Nossos pais nela trabalham,
Prá sustentar a família que ama










"O que é Viver Bem"

1 - “O QUE É VIVER BEM”
2 - Publicado por: Libertas
Por Cora Coralina -
3 - Um repórter perguntou à Cora Coralina o que é viver bem?
4 - Ela disse-lhe: “Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo prá você, não pense.
5 - Nunca diga estou envelhecendo, estou ficando velha. Eu não digo. Eu não digo estou velha, e não digo que estou ouvindo pouco. É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.
6 - Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida. O melhor roteiro é ler e praticar o que lê.
7 - O bom é produzir sempre e não dormir de dia.
8 - Também não diga prá você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais.
9 - Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima.
10 - Eu não digo nunca que estou cansada. Nada de palavra negativa. Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica. Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Então silêncio!
11 - Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha não. Você acha que eu sou?
12 - Posso dizer que eu sou a terra e nada mais quero ser. Filha dessa abençoada terra de Goiás.
13 - Convoco os velhos como eu, ou mais velhos que eu, para exercerem seus direitos. Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo.
14 - Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes. O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade.
15 - Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor.
Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.”
16 - “Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir.”


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Dia Nacional de Ação de Graças - D

O que é o Dia de Ação de Graças:
Dia de Ação de Graças (conhecido em inglês como Thanksgiving Day) é um feriado celebrado maioritariamente nos Estados Unidos e Canadá. Nos Estados Unidos é celebrado na quarta Quinta-feira de Novembro, e no Canadá, na segunda Segunda-feira de Outubro.
Como o próprio nome diz, o Dia de Ação de Graças é um dia onde as pessoas se juntam para demonstrarem a sua gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas durante o ano, expressando também carinho pelos seus amigos e familiares. Este é um dos feriados mais importantes dos Estados Unidos e Canadá, juntamente com o Natal e a Passagem de Ano.
O Dia de Ação de Graças é um feriado familiar, onde é normal realizar longas viagens para que os parentes estejam reunidos. Outra grande tradição deste feriado é a comida. As famílias celebram este dia com muita fartura gastronômica, onde tipicamente se come peru (por isso também é conhecido como Turkey Day - Dia do Peru), batata-doce, purê de batata, torta de abóbora, torta de maçã, torta de nozes, entre muitas outras coisas.
Origem do Dia de Ação de Graças

Os primeiro Dia de Ação de Graças foi celebrado nos Estados Unidos em 1620 em Plymouth, Massachusetts, pelos peregrinos fundadores da vila.
Depois das colheitas terem sido gravemente prejudicadas pelo Inverno rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no Verão seguinte, em 1621. Para marcar e celebrar a ocasião depois de sucessivos anos complicados no que diz respeito à agricultura, o governador da vila resolveu organizar uma festa no Outono de 1621. Nessa festa participaram cerca de 90 índios e foram comidos patos, perus, peixes e milho. A partir desse ano, na Nova Inglaterra, em cada Outono era organizada uma festa de gratidão a Deus, por causa das boas colheitas.
Em 1863, Abraham Lincoln (presidente na época) anunciou que a quarta quinta-feira de Novembro seria conhecida como o Dia Nacional de Ação de Graças.
Curiosidades sobre o Dia de Ação de Graças

Existe uma cerimônia no Dia de Ação de Graças, onde o Presidente americano em exercício perdoa dois perus (um oficial e um reserva), salvando assim os animais do mesmo destino dos outros 46 milhões de perus - a estimativa de perus que são consumidos durante o feriado.
O Dia de Ação de Graças é também muito conhecido por grandes desfiles. O mais conhecido desfile de todos é o da Macy's em Nova Iorque, onde participam centenas de figuras mediáticas e personagens do mundo infantil e da fantasia como Mickey, Homem Aranha, entre outros. No Dia de Ação de Graças também é disputado um jogo de futebol americano, um dos esportes mais apreciados nos Estados Unidos.
A Sexta-feira depois do dia de Ação de Graças é conhecida como Black Friday (Sexta-feira Negra em português). Nesse dia, várias lojas fazem promoções surpreendentes, e por esse motivo, as lojas ficam superlotadas, de tal forma que todos os anos, há sempre casos de confrontos entre clientes que lutam tentando obter os mesmos produtos, ou pessoas que passam mal por estarem nesse tipo de condições adversas.

CONEXÃO BANDEIRANTES:
um caminho para o conhecimento, saúde e bem-estar.
EDUCAR-SE: essência do bem viver!
JM 2016



Dia Nacional de Ação de Graças - C

                                                                                                               Cardeal Orani Tempesta
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É interessante que as nações instituíram um dia para agradecer a Deus pela colheita, pelo ano que finda. Esse dia não é uma iniciativa das religiões e sim dos governos. Mas, sem dúvida, tem muito a ver com a ação de graças que fazemos a Deus a quem reconhecemos como doador de dons para nós. Mesmo não fazendo parte do calendário religioso e sim civil esse dia é uma oportunidade para rezarmos e levarmos o nosso coração para estar mais próximo de Deus e, consequentemente, também de nossos irmãos e irmãs.
No Brasil acontece em novembro, esse Dia Nacional de Ação de Graças. Neste ano, a data será comemorada no dia 27, a quarta quinta-feira do mês. Ele foi instituído no Brasil por meio de Lei Federal 781/49. Em nossa Arquidiocese haverá um Te Deum, no Santuário Arquidiocesano de Adoração Perpétua, Igreja Matriz de Santana às 15hs: convidamos a todos os nossos irmãos e irmãs para celebrarmos a ação de graças pelos muitos benefícios que Deus tem concedido a todo o povo do Rio de Janeiro.
Por isso este momento de agradecimento é o dia observado como "um dia de gratidão" a DEUS pelos acontecimentos (a boa colheita) ocorridos durante o ano. Neste dia, as pessoas dão as graças com festas e orações em família. Em nossa Arquidiocese, somos enquanto Igreja Particular, chamados a nos reunir na Paróquia de Santana.
Nos EEUU e no Canadá, é feriado nacional - Thanksgiving. É um feriado comemorado anualmente nos EUA na quarta quinta-feira de novembro. No Canadá a Thanksgiving é comemorado na segunda segunda-feira de outubro. Esse dia no hemisfério norte está ligado a colheita.
O Dia de Ação de Graças se destaca porque é instituído pelos países que querem ter um dia de agradecimento, de forma, que todas as pessoas podem celebrá-lo da maneira como quiserem.
As tradições em alguns países são fazer uma refeição com amigos ou com a família e agradecer pelo que se tem e pelo que 'colheu' no ano que passou.
O primeiro Thanksgiving foi comemorado pelos colonos e índios americanos da colônia Nova Inglaterra no início do século 17, com a intenção de agradecer a Deus pela ótima colheita daquele ano. 
Sua verdadeira origem, entretanto, remonta aos festivais de colheita tradicionais em muitas partes do mundo desde tempos antigos. Hoje em dia o dia de Ação de Graças é uma comemoração da vida doméstica, centrado na casa e na família.
No ano de 1909, Joaquim Nabuco, embaixador do Brasil nos EUA assistiu ao dia de Ação de Graças e, impressionado, declarou: "quisera que toda a humanidade se unisse neste mesmo dia, para um Universal agradecimento a Deus".
O presidente Eurico Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças, em 17/08/49. O presidente Marechal Castelo Branco o regulamentou no ano de 1965, oficializando “a quarta quinta-feira do mês de novembro para a comemoração em todo território Nacional".
O DNAG pode ser comemorado de muitas maneiras, mas nós como católicos, o que devemos fazer neste dia é agradecer, é bendizer, é rezar, é impetrar aos céus nossas ações de graças por tanta coisa boa que acontece em nossa caminhada e não agradecemos.
Comente com todos sobre a importância deste momento, ressaltando que este tipo de ajuntamento, certamente contribuirá para aumento da fraternidade, da união, da gratidão entre as pessoas, da solidariedade, inclusive com os menos favorecidos, através de uma ação social. Ter um coração agradecido e comprometido com Deus poderá contribuir para a diminuição da violência e a promoção da paz! E, mais do que isso, convide seus amigos para juntos rezarmos a Deus na Igreja de Santana.
Por ser uma data prevista no calendário oficial brasileiro, este dia deve ser celebrado em todo território nacional. Onde quer que você esteja, manifeste sua gratidão a DEUS e às pessoas. Como por exemplo: em seus diferentes grupos de convivência: familiares, amigos, colegas de trabalho, grupo de caminhada, ciclismo, trilha, futebol, nos grupos de oração, na sua comunidade, na sua pastoral, associação,  movimento, etc… Nas instituições: de saúde, trabalho, educacionais, sociais, religiosas, políticas, jurídicas, desportivas, militares, ONGs, etc…Nas comunidades residenciais, como: condomínios em geral, comunidades de bairro e comunidades de brasileiros no exterior.
São as nações reconhecendo a ação de Deus e dando graças a Ele louvando e bendizendo por ter estado ao nosso lado cada dia de nossas vidas.
Orani João, Cardeal Tempesta, O.Cist. - Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

http://www.jb.com.br/


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Dia de Ação de Graças - B

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dia de Ação de Graças (AO 1945: Dia de Acção de Graças), conhecido em inglês como Thanksgiving Day, é um feriadocelebrado nos Estados Unidos e no Canadá, observado como um dia de gratidão a Deus, com orações e festas, pelos bons acontecimentos ocorridos durante o ano.

O feriado nos Estados Unidos da América
Primeiramente, o dia de Ação de Graças era comemorado na quarta quinta-feira do mês de novembro, na região da Nova Inglaterra, eram festivais em agradecimento às boas colheitas realizadas no ano. Por esta razão, o Dia de Ação de Graças é comemorado no outono (do hemisfério norte), após a colheita ter sido recolhida e atualmente é comemorado na última quinta-feira de novembro.
O primeiro deles foi celebrado em PlymouthMassachusetts, pelos colonos que fundaram a vila em 1620, no ano seguinte, depois de más colheitas e inverno rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no verão de 1621. Por ordem do governador da vila, em homenagem ao progresso desta safra em anos anteriores, a festa foi marcada no início do outono de 1621. Homens de Plymouth mataram patos e perus. Outros alimentos que faziam parte do cardápio foram peixes e milho. Cerca de noventa índios também participaram do festival. Todos comeram ao ar livre em grandes mesas.
No entanto, durante muitos anos, o Dia de Ação de Graças não foi instituído como feriado nacional, sendo observado como tal em apenas certos estados, como Nova York,Massachusetts e Virgínia. Em 1863, o então presidente dos Estados UnidosAbraham Lincoln, declarou que a quarta quinta-feira de novembro seria o Dia Nacional de Ação de Graças.
Mas em 1939, o presidente Franklin Delano Roosevelt instituiu este dia será celebrado na terceira semana de novembro, a fim de ajudar o comércio, aumentando o tempo disponível para propagandas e compras antes do Natal (na época, era considerado inapropriado para produtos publicitários à venda antes do dia de Ação de Graças). Como a declaração de Roosevelt não era mandatória, 23 estados adotaram a medida instituída por Roosevelt e 22 não o fizeram, com o restante tomando ambas quintas-feiras (a terceira e a quarta semana de novembro) como Dia de Ação de Graças. O Congresso dos Estados Unidos, para resolver esse impasse, então instituiu que o Dia de Ação de Graças seria comemorado definitivamente na quinta-feira da quarta semana de novembro e que seria um feriado nacional.
Tanto nos Estados Unidos e no Canadá, Dia de Ação de Graças é geralmente um dia quando as pessoas usam seu tempo livre para estar com a família, fazendo grandes reuniões e jantares familiares. É também um dia em que muitas pessoas dedicam seu tempo para pensamentos religiosos, orações e missas.
O Dia de Ação de Graças é comemorado com grandes desfiles e também nos Estados Unidos, com a realização dos jogos de futebol. O prato principal do Dia de Ação de Graças geralmente é o peru, o que dá ao Dia de Ação de Graças o apelido de "Dia do Peru". Além disso, os cookies também são muito tradicionais nessa data.

O feriado no Canadá

Enquanto alguns pesquisadores afirmam que "não há nenhuma narrativa convincente sobre as origens do dia de Ação de Graças canadense", a primeira ação de graças canadense é muitas vezes lembrada em 1578 pelo explorador Martin Frobisher. Frobisher, que estava tentando encontrar a Passagem do Noroeste para o Oceano Pacífico, realizou a sua festa de Ação de Graças não para a colheita, mas em agradecimento por sobreviver à longa viagem da Inglaterra através dos perigos de tempestades e icebergs. Em sua terceira e última viagem ao extremo norte, Frobisher realizou uma cerimônia formal em Frobisher Bay na ilha de Baffin (atual Nunavut) para dar graças a Deus em um serviço ministrado pelo pregador Robert Wolfall eles celebraram a Comunhão.
As origens do Dia de Ação de Graças canadense também às vezes são lembrados pelos colonos franceses que vieram para a Nova França com o explorador Samuel de Champlain, no início do século XVII, que comemorou as suas colheitas de sucesso. Os colonos franceses na área tiveram tipicamente festas no final da época de colheita e continuou durante toda a temporada de inverno, até mesmo compartilhar comida com os povos indígenas da região.
Como os colonos chegaram no Canadá a partir da Nova Inglaterra, no final do outono, celebrações de Ação de Graças se tornou comum. Novos imigrantes no país, como os irlandeses, escoceses e alemães também acrescentou suas próprias tradições para as celebrações da colheita. A maioria dos aspectos dos EUA de Ação de Graças (como o peru), foram incorporados quando houve o Império Unido Legalista, começaram a fugir dos Estados Unidos durante a Revolução Americana e se estabeleceram no Canadá.
Ação de Graças é agora um feriado estatutário na maioria das jurisdições do Canadá, com exceção das Províncias atlânticas do Canadá de Ilha do Príncipe Eduardo, Terra Nova e Labrador, Nova Brunswick e Nova Escócia.

Brasil

No Brasil, o então presidente Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças, através da lei 781, de 17 de agosto de 1949,[1] por sugestão do embaixador Joaquim Nabuco, entusiasmado com as comemorações que vira em 1909, na Catedral de São Patrício, quando embaixador em Washington. Em 1966, a lei 5110 estabeleceu que a comemoração de Ação de Graças se daria na quarta quinta-feira de novembro.[2] Esta data é lembrada por muitas famílias de origem americana, por algumas denominações Cristãs Protestantes, como a Igreja Luterana IELB (de origem americana), a Igreja Presbiteriana, a Igreja Batista, a Igreja Metodista, universidades confessionais metodistas[3] e cursos de inglês. Também celebram igrejas evangélicas como a Igreja do Evangelho Quadrangular.

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