sexta-feira, 27 de maio de 2016

Crônica

O QUE É - A crónica é um texto de carácter reflexivo e interpretativo, que parte de um assunto do cotidiano, um acontecimento banal, sem significado relevante.

CONCEITUANDO - É um texto subjectivo, pois apresenta a perspectiva do seu autor, o tom do discurso varia entre o ligeiro e o polêmico, podendo ser irónico ou humorístico. É um texto breve e surge sempre assinado numa página fixa do jornal.

CARACTERÍSTICAS DA CRÓNICA
a)      O discurso

1.       Texto curto e inteligível (de imediata percepção);
2.       Apresenta marcas de subjectividade – discurso na 1ª e 3ª pessoa;
3.       Pode comportar diversos modos de expressão, isoladamente ou em simultâneo:

·         narração;
·         descrição;
·         contemplação / efusão lírica;
·         comentários;
·         reflexão.

4.       Linguagem com duplos sentidos / jogos de palavras / conotações;
5.       Utiliza a ironia;
6.       Registo de língua corrente ou cuidado;
7.       Discurso que vai do oralizante ao literário;
8.       Predominância da função emotiva da linguagem sobre a informativa;
9.       Vocabulário variado e expressivo de acordo com a intenção do autor;
10.   Pontuação expressiva;
11.   Emprego de recursos estilísticos.

b)      A temática

1.       Aborda aspectos da vida social e cotidiana;
2.       Transmite os contrastes do mundo em que vivemos;
3.       Apresenta episódios reais ou fictícios.

(A crónica pode ser política, desportiva, literária, humorística, económica, mundana, etc.)



quinta-feira, 26 de maio de 2016

2016 - 5ª OLP

Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é um concurso de produção de textos para alunos de escolas públicas de todo o país, do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Iniciativa do Ministério da Educação e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), em 2016 promove sua 5ª edição.
Aqui você encontra informações sobre o concurso, além de acompanhar adesões, inscrições e os resultados de cada etapa no “Mapa das inscrições”.
O tema escolhido é “O lugar onde vivo”, que propicia aos alunos estreitar vínculos com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade, contribuindo para o desenvolvimento de sua cidadania.
Neste ano, os primeiros 100 mil professores inscritos recebem um DVD com aColeção da Olimpíada, material que apresenta a sequência didática para o ensino da escrita em quatro gêneros textuais.

Quem participa?
Professores da rede pública e seus alunos do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, nas seguintes categorias:
Poema: 5º e 6º anos do Ensino Fundamental
Memórias literárias: 7º e 8º anos do Ensino Fundamental
Crônica: 9º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio
Artigo de opinião: 2º e 3º anos do Ensino Médio

Na Olimpíada todos ganham
Para além da seleção e premiação de textos, a Olimpíada propõe para o professor de língua portuguesa uma formação que o auxilie na reflexão e compreensão da função social da escrita, fortalecendo o seu trabalho em sala de aula.
A experiência de produção de textos possibilita aos alunos a ampliação de suas competências na linguagem oral, na leitura e na escrita, além de aprofundar o olhar sobre o lugar em que vivem, aproximando a comunidade da escola.

Premiação
500 alunos semifinalistas e seus professores:: medalha, livros e participação em oficinas culturais e de formação.
152 alunos finalistas e seus professores: medalha e 1 tablet.
Escolas dos 152 finalistas: placa de homenagem.
28 professores semifinalistas, vencedores na categoria Relato de Prática: 1 notebook.
20 alunos vencedores e seus professores: medalha, 1 notebook e 1 impressora.
Escolas dos 20 vencedores: 10 computadores, 1 impressora, 1 projetor, 1 telão para projeção e livros.



domingo, 15 de maio de 2016

Gêneros textuais

O gênero textual, oral ou escrito, é escolhido a partir da finalidade do texto, por isso os exemplos são ilimitados

O texto faz parte do nosso dia a dia, não é verdade? Para pedir o café da manhã, para convencer a mãe a liberar o carro no final de semana, para convidar um amigo para uma festa, para declarar o amor, para solicitar que o banco cancele o cartão de crédito, para reivindicar melhorias no transporte, o que utilizamos? O texto, claro! Seja oral ou escrito.

Os textos, embora diferentes entre si, possuem pontos em comum, pois podem se repetir no conteúdo, no tipo de linguagem, na estrutura. Quando eles apresentam um conjunto de características semelhantes, seja na estrutura, conteúdo ou tipo de linguagem, configura-se o gênero textualque pode ser definido como as diferentes maneiras de organizar as informações linguísticas, destacando que isso acontecerá de acordo com:

·         A finalidade do texto;
·         O papel dos interlocutores;
·         A situação.  


Não podemos definir a quantidade de gêneros textuais existentes. Por que isso acontece? Graças à sua natureza. Com que objetivo eles foram criados? Para satisfazer a determinadas necessidades de comunicação. Assim sendo, podem aparecer ou desaparecer de acordo com a época ou as necessidades dos povos. Por isso, podemos afirmar que gênero textual é uma questão de uso.

gênero textual não exclui ou despreza a tipologia textual tradicional (narração, descrição e dissertação), pelo contrário, os aspectos tipológicos são apresentados de forma mais ampla,  já que  passam a ser analisados a partir das situações sociais em que são usados. Acompanhe a seguir os exemplos de gêneros e os grupos aos quais estão inseridos.


Narrativo:

·         Conto maravilhoso;
·         Conto de fadas;
·         Fábula;
·         Lenda;
·         Narrativa de ficção científica;
·         Romance;
·         Conto;
·         Piada;
·         Etc.

Relato:

·         Relato de viagem;
·         Diário;
·         Autobiografia;
·         Curriculum vitae;
·         Notícia;
·         Biografia;
·         Relato histórico;
·         etc.

Argumentativo:

·         Texto de opinião;
·         Carta de leitor;
·         Carta de solicitação;
·         Editorial;
·         Ensaio;
·         Resenhas críticas;
·         etc.

Expositivo:

·         Texto expositivo;
·         Seminário;
·         Conferência;
·         Palestra;
·         Entrevista de especialista;
·         Texto explicativo;
·         Relatório científico; etc.
·         Instrucional:

·         Receita;
·         Instruções de uso;
·         Regulamento;
·         Textos prescritivos;
·         etc.

Cada gênero possui sua característica. Entretanto, é importante destacar que não existe um texto que seja, por exemplo, exclusivamente argumentativo. Ao afirmar que a carta de leitor é argumentativa, as características dominantes são levadas em consideração. Para facilitar a aprendizagem, entenda que o gênero textual é a parte concreta, prática, enquanto a tipologia textual integra um campo mais teórico, mais formal.

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/genero-textual.htm  


sexta-feira, 13 de maio de 2016

Gente fina

Gente fina, é aquela que é tão especial, que a gente nem percebe se é gorda, magra, velha, moça, loira, morena, alta ou baixa. Ela é gente fina, ou seja, está acima de qualquer classificação. Todos a querem por perto.
Tem um astral leve, mas sabe aprofundar as questões, quando necessário. É simpática, mas não bobalhona. É uma pessoa direita, mas não escravizada pelos certos e errados:
sabe transgredir, sem agredir. Gente fina é aquela que é generosa, mas não banana.
Te ajuda, mas permite que você cresça sozinho.
Gente fina diz mais sim do que não, e faz isso naturalmente, não é para agradar. Gente fina se sente confortável em qualquer ambiente: num boteco de beira de estrada e num castelo no interior da Escócia. Gente fina não julga ninguém - tem opinião, apenas. "Um novo começo de era, com gente fina, elegante e sincera".
O que mais se pode querer? Gente fina, não esnoba, não humilha, não trapaceia, não compete e, como o próprio nome diz, não engrossa. Não veio ao mundo pra colocar areia no projeto dos outros. Ela não pesa, mesmo sendo gorda, e não é leviana, mesmo sendo magra. Gente fina é que tinha que virar tendência. Porque, colocando na balança, é quem faz toda a diferença.

                                                                                                                            Martha Medeiros

Função da oração

“ A função da oração
não é influenciar Deus, mas especialmente mudar
a natureza daquele que ora."

                                                                           (Soren Kierkegaard)