sábado, 12 de novembro de 2016
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
CIDILIA
OLIMPÍADA DE
LÍNGUA PORTUGUESA 2016 – MEMÓRIAS LITERÁRIAS
http://www.escrevendoofuturo.org.br
Colégio Estadual
Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio
Bandeirantes –
Paraná
Cornélio
Procópio
Cidilia
É assim que o povo me chama. Cheguei
nesse mundão de meu Deus há oitenta e quatro anos. Exatamente no dia 25 de
novembro de 1931, lá na Fazenda Nomura.
Na zona rural a vida era dura naquela
época. Muito cedo conheci um trabalho que as crianças e jovens de hoje desconhecem:
as tarefas braçais. Recolher ovos, tratar dos animais, capinar, colher café,
além de ajudar nas tarefas domésticas. Mas tinha o lado bom também: nadar no
rio, subir nas árvores, comer fruta no pé, beber leite tirado na hora, caçar
passarinhos, dançar e cuidar do meu animal de estimação: o Pelintra!Da escola
não tenho lembranças. Estudei até a terceira série. O que eu mais gostava de
fazer era dançar. Dançava e ensinava a dançar.
Casamento? Os preparativos duraram
uma semana. O transporte para a igreja foi de caminhão; que foi empurrado pelos
convidados quando atolou.Com 19 anos tive o primeiro filho. Meus filhos são a
melhor coisa da minha vida. Durante os três primeiros anos fui muito feliz. Mas
depois que meu marido começou a beber as brigas se tornaram constantes. Eu apanhava...
e também batia.
Mudei-me para Bandeirantes aos
solavancos: vim de carroça! Na vila Itapeva, onde moro até hoje, só existiam
três casas.
Uma grande alegria na vida? Celebrar
o Dia das Crianças durante trinta anos. Tenho as festas registradas em fotos e “banners”.
Aprendi com meu pai que a bondade e a honestidade devem ser praticadas ao longo
da nossa vida. Para mim as crianças são verdadeiras bênçãos.Sinto-me vitoriosa
e orgulhosa por ter participado da criação de meus netos.
Prefiro o presente ao passado por
causa do conforto. Tenho uma casa confortável, próxima ao Parque do Povo, vejo
meus filhos todos encaminhados na vida e tenho minha filha caçula, que já é
bisavó, como acompanhante.
Um conselho? Desistir, jamais! Persistir, sempre!
E o meu nome é Arcidilia Dias Morais,
com muito prazer!
Texto selecionado para
participar da etapa estadual da 5ª edição
da Olimpíada de Língua
Portuguesa Escrevendo o Futuro
.
PARABÉNS,
ETHIENNE TEIXEIRA DE ARAUJO, Nº: 7,
ANO: 8º, TURMA: B!
EDUCAR-SE; ESSÊNCIA DO BEM VIVER!
OLIMPÍADA DE
LÍNGUA PORTUGUESA 2016 – CRÔNICAS
http://www.escrevendoofuturo.org.br
Colégio Estadual
Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio
Bandeirantes –
Paraná
Cornélio
Procópio
EDUCAR-SE: ESSÊNCIA DO BEM VIVER!
A contribuição da colônia japonesa para o
desenvolvimento do município, o
centenário da imigração japonesa no Paraná, os 120 anos de estabelecimento das
relações diplomáticas entre Brasil e Japão e a forte atuação de um dos
seus pioneiros na sociedade, um ex-presidente da ACEB, deram nome ao Parque do
Povo.
Quadra poliesportiva,
academias ao ar livre, parque infantil, pista de skate, pistas de caminhadas,
espaço para manifestações culturais e lago artificial oferecem para os
bandeirantenses e visitantes a oportunidade da prática de uma vida saudável nas
horas de lazer.Lazer para quem? Para todos que ali quiserem passar horas
agradáveis partilhando o dom da vida.
É preciso lembrar que
esse local já foi muito produtivo. Ali existiu uma olaria até a década de 80.
Quando a olaria deixou de funcionar o terreno tornou-se baldio. A taboa cobriu
a extensão alagada. Suas sementes, levadas pelo vento, sujavam as ruas, casas e
até pratos de comida. Aos boias-frias cabia a tarefa de entrar em meio à lama,
lagartos, baratas, ratos, sapos e cobras para fazer a limpeza necessária.
Fruto de um grande
investimento e da persistência de seu idealizador, oPrefeito Celso Silva, o Parque do Povo é um
convite para que a pessoa busque a essência da vida: saúde e bem-estar. É um direito
de todos. Por isso não pode e não deve ser cercado.
Quem ouve rádio,
assiste TV, lê jornais sabe que em todo lugar há pessoas inclinadas a ver o
mundo com lentes escuras, justificar as suas falhas apontando falhas do
próximo, não pondo a mão na massa e destruindo o que está feito. Como
neutralizar esse comportamento nocivo? Ocupando o espaço!
Urge preservar,
conservar e valorizar o Parque Ambiental ‘KenjiUyeno’
Texto finalista na 1ª etapa – ESCOLAR - 5ª edição
da
Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo
o Futuro
PARABÉNS,
NATHÁLIA
GONÇALVES DA SILVA, No. 16, 9º. A
GOSTO DE VIVER
OLIMPÍADA DE
LÍNGUA PORTUGUESA 2016 – MEMÓRIAS LITERÁRIAS
http://www.escrevendoofuturo.org.br/
Colégio Estadual
Juvenal Mesquita – Ensino Fundamental e Médio
Bandeirantes –
Paraná
Cornélio
Procópio
Gosto de viver
Nasci e cresci na zona rural. Na
fazenda Nomura, para ser mais clara.Não era fácil a vida naquela fazenda de
cafezais. Ainda criança já ajudava no plantio, na colheita, nos serviços
domésticos e na lida com os animais. Levantava-se e dormia-se muito cedo.
O lado bom era o contato com a
natureza: nadar, subir nas árvores, comer frutas no pé, beber leite tirado na
hora e andar no meu animal de estimação: o Pelintra.
Escola? Só estudei até a terceira
série.
Casei-me com dezoito anos. Uma semana
foi o tempo gasto para preparar os comes e bebes e o lugar para o baile. Os
noivos, família e convidados foram para a cidade de caminhão que precisou ser
empurrado por todos. Com dezenove anos tive a minha primeira criança. Fui feliz
durante os três primeiros anos de casamento. O uso de bebida alcoólica trouxe
para o meu lar muitas brigas. Apanhei muitas vezes e bati também muitas vezes.
Cheguei de mudança em Bandeirantes em
uma carroça que sacudia como um touro mecânico por causa dos altos e baixos do
caminho. Fixei moradia na vila Itapeva que tinha apenas três casas, e lá moro
até hoje.
Na cidade trabalhei como boia-fria.
Serviço que ocupava muito tempo e rendia pouco dinheiro. Mas a minha fé em
Deus, meu amor à vida e às crianças e o meu respeito pelas autoridades fortaleceram
em mim o gosto pelo viver. Celebrar durante trinta anos o DIA DA CRIANÇA, ver
meus filhos encaminhados, participar da criação dos meus netos são alegrias que
me levam a preferir os dias atuais. Antigamente havia fartura mas faltava
conforto.
A vocês jovens deixo uma mensagem:
“Sejam como o rio, sempre prá frente, superando obstáculos. Lembrem-se: Só vive
bem quem semeia o Bem e a Paz!
PARABÉNS,
GABRIELLY MARTINS SABINO, Nº: 8,
ANO: 8º, TURMA: B!
TEXTO FINALISTA NA ETAPA ESCOLAR
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