terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Rotina

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
( (43) 3542-4643 * BR 369 Km 53, Bairro Usina Bandeirante, CEP 86360-000
bntusina@seed.pr.gov.br – www.bntusina.seed.pr.gov.br
BANDEIRANTES – PARANÁ


NOME: Antonio = ANO: 9º.        TURMA: A               DATA:  30/06/13

Rotina
      Caia muita chuva. O céu estava negro. Em seu quarto, Paulo assistia “Dark Skies”.
      Lá fora, vento, raios e trovões causavam terror. No quarto, o filme provocava arrepios. Enquadrado por duas forças poderosas, Paulo optou por desligar o televisor. Resolveu descer até a cozinha para verificar se o jantar estava pronto. Sua mãe, atarefada com os preparativos, pediu a ele que voltasse para o quarto até a comida estar servida.
      A escuridão lá fora, o vento muito forte que sacudia tudo que não estivesse muito bem fixado, os raios que cortavam o espaço e os trovões que machucavam os ouvidos levaram Paulo para o dia que perdera Caio, seu amigo de todas as horas.
      Caio era o capitão do time. Sabia chamar a atenção de seus comandados. Cada um arcava com as suas falhas. Mas todos eram igualmente valorizados.
      Naquele domingo fatídico, todos juntos partiram para o campo de futebol do TG 05-013. O adversário era o temível Huberto Teixeira. O jogo corria da melhor forma possível pois eram dois fortes duelando: gol lá, gol cá! Até que a natureza resolveu participar. O tempo escureceu, A água caia impiedosamente. Ventos a  200 km/h envergavam as árvores, raios iluminavam os céus como se fossem lasers e trovões ensurdeciam os atletas que correram em busca de abrigo. Nessa busca por proteção, Caio foi fulminado por um raio. Nenhuma ajuda foi capaz de trazê-lo de volta.
      Com o corpo suando copiosamente e os olhos marejados, Paulo saiu daquele mundo cruel, levantou-se e, sacudindo a cabeça, foi tomar um banho. Em seguida ligou para alguns amigos. Depois desceu os degraus e foi para a cozinha onde um lauto jantar o aguardava.
      Ao chegar, disse para a mãe:      -
      - “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos” -  registrou Charles Chaplin para a posteridade.


Nenhum comentário:

Postar um comentário