sábado, 16 de julho de 2016

Reminiscências

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES - EFMP
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BANDEIRANTES – PARANÁ
Cornélio Procópio


NOME: MONIQUE VITÓRIA LEMES RIBEIRO, 7º. Ano
OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA, 2012 – Memórias Literárias – redação classificada na etapa municipal

Reminiscências

Eu sou Pedrina Aparecida dos Santos. Filha de José Joaquim e Ana Teresa Joaquim. Nasci na pequenina e linda (para mim) Itambaracá -PR, em 29 de junho de 1956. Meus pais, responsáveis e trabalhadores, não deixavam faltar o pão nosso de cada dia na mesa do nosso lar, para mim e meus irmãos.
Era costume na família não faltar à Santa Missa aos domingos. Na aconchegante igrejinha, unidos, agradecíamos as bênçãos recebidas e pedíamos proteção para a semana que estava iniciando.
Lembro-me do vizinho que gostava de contar histórias. Umas faziam a gente rir, outras causavam medo e até aterrorizavam aos ouvintes. Eram momentos de convívio fraterno, de puro prazer ...
E a escola? Ali aprendi a ler e a escrever. E um dos frutos desse aprendizado é, hoje, estar aqui com vocês, partilhando esse momento, falando das minhas alegrias, tristezas, incertezas e da gratidão pelo dom da vida. Para mim, estudo é sabedoria. É um bem que a ferrugem não corrói, a traça não rói e o ladrão não rouba. No mundo moderno, quem não tem estudo vive marginalizado. Para quem não tem estudo, as chances de ter um bom trabalho, um bom salário são bem menores.
Antigamente as amizades eram baseadas no caráter, na retidão do comportamento da pessoa. Hoje, as pessoas buscam meramente o prazer. O prazer do beber, o prazer do comer, o prazer do divertir ... A palavra respeito está em desuso. A amizade é um bem necessário. Só que nem todas são verdadeiras. O namoro era quase que um ato de coragem. Agora, não há compromisso. Dura enquanto há prazer. E a família vai-se desmantelando. Perdeu-se o sabor da privacidade. Está tudo escancarado. As revistas, os jornais, o Rádio, a TV estão diariamente expondo as traições, as decepções.
Na juventude, trabalhei muito na lavoura.
Meus filhos são presentes de Deus. Eles me respeitam e ouvem meus conselhos. Agradeço a Deus pela família e pelo trabalho que tenho. Com o meu salário ajudo nas despesas do lar. Sem o meu salário, algumas coisas não poderíamos comprar.
Hoje o conforto é bem maior. Água encanada, energia elétrica, eletrodomésticos ...
Mas falta tempo, falta paz, falta respeito.

E cabe a cada um de nós reverter essa situação. Cada família deve ser um farol que indica e ilumina o caminho para um futuro próspero e feliz. 

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