JM
Sua
entrada é bem acolhedora.
Ao
lado direito de quem entra há um bonito jardim com árvores, palmeiras e muitas
flores. Ao lado do jardim é possível conversar, ler, brincar com jogos de
cartas e de tabuleiros numa varanda que é pequena sim, mas um verdadeiro
oásis em dias de verão. Da varanda é possível ir até uma pequena horta que
poderia ser bem mais útil à comunidade se houvesse mão de obra disponível.
Também é possível sair da varanda e entrar diretamente na Biblioteca JM: um
tesouro incrustado no coração do JM. Livros, livros, livros ... e uma
Bibliotecária que administra o seu espaço com competência e amizade. Felizes
daqueles que ali buscam o refrigério para a sua sede de saber.
As
salas? Só não são melhores porque algumas
pessoas não tem carinho pelos
bens materiais que tornam a vida mais gostosa de ser vivida. Há ventiladores
quebrados, portas danificadas, carteiras e mesas estragadas. Mas é possível
observar que o número de pessoas irresponsáveis é bem menor que o de pessoas
que querem viver a vida de forma digna e abençoada.
A
cozinha pequena, mas bem aparelhada, com
seu aroma irresistível e as funcionárias dedicadas é um espaço de
confraternização. Comida boa para todos. O burburinho é contagioso.
Conversa animada e risos é o tempero ideal para uma vida feliz.
A
Diretora é muito jovem e também sábia. Afirma que a Deus cabe julgar. Ela
apenas encaminha os fatos norteada pelas
leis divinas, humanas e naturais. É uma verdadeira “lady”.
As
pedagogas, como fadas, com seu conhecimento adquirido, espalham e ajuntam a
papelada que coloca a escola, a clientela, a família e a comunidade na estrada
que leva à qualidade no ensino.
As
funcionárias vão além de suas responsabilidades. Perfumam o ambiente com o
cheirinho de paz, harmonia e felicidade.
Os
professores, cada um com as suas peculiaridades, enfrentam o dia a dia
com muita paciência. A tarefa não é fácil nem para o letrado nem para o aprendiz.
Mas no final da jornada todos alcançam o seu objetivo: ensinar e aprender.
Deixei
para falar por último do lugar mais
divertido nesse meio onde vivo boa parte da minha vida: o pátio. É pura
alegria. Há os que correm sem parar. Parecem movidos a motor. Os tagarelas
falam, falam e não dizem nada. Os taciturnos parecem filósofos. Parecem ... É a
hora de recarregar as baterias para continuar a caminhada. Quem não gosta do
intervalo bom sujeito não é. Ou é doente da cabeça, ou é doente do pé.
Na
volta às aulas, em julho, grata surpresa ... o pátio havia sido pintado. Ficou
bonito. E renovou a sensação de que o colégio, na sua caminhada diária, está
sempre buscando o que há de melhor nesta vida ... viver!
Parabéns
Colégio Juvenal Mesquita e comunidade!
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